sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Prostituição na capital

Comprar sexo em Lisboa é fácil. Tudo depende dos gostos e preferências de cada um. Da internet às sombras discretas do parque Eduardo VII, passando por ‘sex-shops’, ‘shows’ de strip e outros.

Dora está no turno das 10 da manhã e, no escritório, já há linhas a tocar. Em casa, na Portela, Jorge liga o telemóvel ao meio-dia e fica à espera que as clientes lhe telefonem. Letícia pega às duas da tarde num ‘peep-show’ da Baixa. Depois de jantar, Flávia entra em cena num bar de alterne da Amadora. Mais ou menos à mesma hora, Lisa ajeita a mini-saia, veste o casaco a imitar leopardo e pespega-se com as colegas na esquina onde ganha a vida. 24 horas por dia é quanto dura o negócio do sexo na capital e por mais alertas que se façam sobre uma sociedade ameaçada pelo stress, nada indica que a procura esteja a decrescer. Pelo contrário. Nesta matéria, quando faltam os estímulos naturais, a tendência é para arranjá-los artificialmente e há muita gente a comprar serviços e entretenimentos sexuais. Certo é que ninguém, por bizarras fantasias que tenha, fica de fora neste comércio paralelo e semimarginal que se desenrola dia e noite. Seja no mundo privado e virtual da Internet, seja em obscuros recantos de rua. Ao ritmo da cidade, das fantasias e da bolsa de cada um.

Eu escolhi esta "história" porque hoje em dia é muito facil encontrar uma prostituta na rua, especialmente nas cidades. Mas pode-se também encontrar em outros locais muito usados para tal, nomeadamente em bars, moteis, casas públicas e até na internet, é verdade, ha cada vez mais sites na internet de prostituição, basta usar um motor de pesquisa e encontrar um que agrade, depois procura-se a idade e a localidade, combina-se um encontro e já está. Muitas vezes são os jovens que os usam, acabando por serem roubados, raptados ou violados, mas aí é outro caso, a pedofilia.

Fonte: www.correiomanha.com

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